Páginas

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pátria Amada, Jeitinho Brasileiro!

Olhando o Brasil que aí está, o meu país, Pátria Amada, rendo-lhe todas as minhas homenagens, o meu apreço. Nunca conheci lugar melhor.
Por outro lado, não deixo de notar algumas incongruências notáveis, como corrupção, miséria, violência e desigualdade social! Sim, eu vejo os dois lados da moeda. Reconheço o bom, mas não faço vista grossa ao errado.
Comparando a outros países, eu faço uma análise histórico-filosófica da nossa terra: a China tem o Tao, o confucionismo e o Ch'an; o Japão tem o Xintó e o Zen; os Estados Unidos têm o patriotismo, a riqueza econômica; a Grécia tem a filosofia.
Creio até que seja esse, justamente, o ponto: esses exemplos citados têm, cada qual, a sua filosofia, a sua linha de pensamento, uma identidade. E isso os diferencia. Isso os IDENTIFICA. A identidade de uma nação é como um guia. Aponta a direção a seguir. Agrega valor! Faz com que os indivíduos se sintam unidos, como parte de algo maior. Os americanos, por exemplo, consideram importante fazer algo pelo seu país. Ora, isso faz com que todos almejem o desenvolvimento como um todo: a economia, a política, o comércio, a soberania...

Mas isso não é por acaso. Veja as condições da independência americana; a cultura milenar da China e do Japão; os países colonizadores como Inglaterra e Portugal.
O Brasil, em vez de colonizador, foi colônia; o Brasil, em vez de uma economia estruturada, herdou as dívidas da Corte; em vez de um pensamento coeso, uma filosofia própria apontando um caminho comum, o Brasil foi abrigo de imigrantes dos mais variados, os quais traziam consigo heranças culturais muito divergentes e, às vezes, até incompatíveis. Os negros e os índios são exemplo disso.
O resultado é este que nós já conhecemos. Cada grupo queria, ou precisava, lidar com a realidade a seu modo. Portugueses administrando, alemães e italianos lavrando a terra, os negros e os índios lutando pela sua liberdade... E aí estamos!
Ainda hoje, estamos recém começando a construir um pensamento nacional, uma identidade própria. Não que nós não tenhamos nenhuma identidade; temos sim. A nossa música por exemplo é referência internacional! Eu me refiro a identidade como um todo, não no sentido negativo, como o famoso"jeitinho brasileiro", que no fundo só denigre a nossa imagem perante as outras nações, mas a nossa arte, a nossa literatura... O brasileiro deve rejeitar essa identidade de "típico malandro" e assumir sim a sua condição de artista que agrega valores dos mais diversos sob uma mesma bandeira. Essa deveria ser a nossa cara.
Eu não concordo quando dizem que o Brasil é isso ou aquilo, que brasileiro é assim ou assado, os políticos são todos ladrões, os baianos, os cariocas, os gaúchos, etc. Se é que me entende! Precisamos mudar o nosso pensamento se quisermos mudar para melhor o nosso resultado. E nós podemos!
Mas não sem antes uma mudança geral na nossa cultura. As bases de tal mudança já estão delineadas; já vimos o suficiênte para sabermos que construir um país mais forte e melhor é uma questão de escolha consciente para seguirmos de mãos dadas pela mesma estrada. Devemos saber que cada um quer algo diferente, mas que ser uma nação soberana é algo que nós todos devemos querer. Seja esse o nosso objetivo comum!
Proponho que deixemos de ser "os gaúchos", "os catarinas", "os negros" e "os brancos" e que sejamos simplesmente brasileiros.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Brevemente Acordado

Lembra daquela época do passado que você agia diferente? Que você era você. não se preocupava tanto em se preocupar. Brincava mais, cantava mais, dançava mais e também sorria mais? Aquela época quase todos tiveram e eu acredito que deve ter sido muito melhor do que esta de hoje. Época cheia de aflições, humilhações, dependências, carências, barreiras e medos uns pelos outros.
A grande experiência genética de Deus é um fracasso....de Deus??? Vai saber, há muito para se investigar.
A unidade atômica universal se dividiu em bilhões de seres pelo Cosmo que geraram outros que por sua vez geraram muitos outros que passaram a andar sozinhos, criaram então suas aldeias por afinidades intelectuais, religiosas e teorias mirabolantes a respeito de tudo. Lindíssimo ouvir estes senhores ilustrados dissertando, contando suas estórias com tanta gana para os nossos ouvidos sedentos da verdade. Então fiquei escutando por muito tempo aquelas estórias de como deveria ser o proceder de uma pessoa racional, de como deveria agir para ter segurança, amor, felicidade e paz. Mas depois de colocar todas aquelas estórias de contos de fadas a prova não entendia o porque os presentes que me ofereceram não chegavam, seguindo minuciosamente aqueles conceitos, os praticando mesmo, e não via os resultados. Frustrou-se o animal intelectualóide, e tentou de todas as formas encontrar a voz que ajudasse a entender este engodo social milenar, não obteve respostas também.
Fui caminhando meio que levado pelo vento, por aspirações que não eram minhas, mas dos outros, e ficando cada vez mais enredado, me fazendo parte do plano, seguindo fielmente o roteiro dos astuciosos roteiristas.
Por vezes um sujeito mágico para quem me acompanhou, somente para no momento seguinte me tornar insuportável para os mesmos, assim somos, sem constância, um barco á mercê da maré, que triste conclusão.
Por vezes uma beleza radiante, uma voz adocicada que logo em seguida transborda severos sinais de expressão e aspereza no falar. Mas esta conclusão também não passa de meros conceitos do que não se compreende de verdade...porque é tão difícil se compreender alguma coisa nesta vida que não é vida. Uma vida de possessões, de domínios, de celas e algemas.
Não podemos gritar muito alto, porque agora somos homens e mulheres e não garotos. Se assim o fizermos cortarão nossos suprimentos, nos drogarão com suas armações laboratoriais e por fim nos tornarão estéreis mentalmente, e quantos já não o são? Reinos inteiros caindo um a um...(continua!!!!)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Suas Vidas Nos Pertencem Crianças Carentes (parte 2)

...Bom,continuando um novo capítulo da novela do culto científico "Crescendo em Graça"...
Um certo casal chegou na casa de uma senhora bem humilde, oferecendo serviços de reforma para ela. A senhora aceitou e os contratou para iniciarem os serviços em seu lar, o casal conseguiu a aprovação de alguma forma da senhora para ficarem hospedados durante algumas semanas na casa dela. Depois foram embora. Na casa, ficou uma velhinha humilde e sozinha mas com uma novidade em sua pele franzina, duas tatuagens, um six,six,six em seu super-cílio e outro 666 na mão direita.
Mas vocês que me acompanham não devem pensar que eu sou um sujeito moralista que está contra qualquer religião específica. A questão é muito mais polêmica...
Se as pessoas querem seguir a Deus, Jesus Cristo, Krishna, Budha, o Diabo, Lúcifer, Guias...que sigam, isto é a lei do livre arbítrio. O que se coloca aqui é o risco que as pessoas correm por estarem a mercẽ dos dogmas, quando poderiam se conhecer a si mesmo e potencializar sua vida e no meio que vivem.
Líderes de verdade sabem das aflições de seu povo e se aproximam sem cobranças, Eles te dão a instrução e você faz a escolha tranquilamente e sem temor, porque os líderes não podem ser mitômanos, líderes de verdade nem querem usar a alcunha de líderes, estão mais para amigos (amigos de verdade)...você tem um ?.
Eu realmente espero que daqui há pouco não venham a criar leis para que te entregues a alguma doutrina para garantir direitos sociais.Irão me dizer que é algo constitucional e fazer de tudo para mascarar os fatos. Ai então meus valorosos amigos será a hora de lembrar-nos que a constuituição nunca teve validade para Igrejas e detentores do poder.
Tem-se que começar do zero novamente!!!!