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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

...E Eu Terei-Te Como Inimiga!

Me desdobrei até chegar a tua sala minha velha
As suas poções me instigam a aproximar-me de vós
O conhecimento exala um cheiro de mofo, cuja existência tem uma quantidade de séculos que não se pode contar.
Me tocas cumprimentando-me e puxas esta criatura para que vejas.
Observa fundo o interior de meus olhos obtendo minha atenção
Quem sois vós
A qual as rugas tomam o lugar da pele saudável e com cheiro de rosas?
Seus passos se arrastam pelo chão formando fendas na poeira.
Quem me dirige a palavra murmurando em meus ouvidos?
Responda-me tu que parece tão asquerosa para o meu intelecto mas que prende minha atenção
--Eu sou a bela jovem encarcerada
--Sou aquela que v ós ofereces um cálice com ácido...sobre a minha pele para que eu fique monstruosa para os teus olhos.
--Sou aquela que grita desesperada em teu peito para que vós não escutes sua mente.
--Tu me espancas e sugas todas as minhas energias ...espalhando elas em vão para todos os lados.
--Me chamo....uhhhhhhhhhh!
O que se passa anciã?
--(Uhhhh....)
Ela resmunga cada vez mais baixo
Eu observo a poção mágica
A dúvida me preenche com as palavras da feiticeira
O intenso brilho da mistura alquímica reflete sobre a couraça branca que corre por baixo das vestes da bruxa.
--Saia daqui meu caro
Não entendo porque a angústia aumenta
Da onde vem estes ruídos de animais rosnando?
Ei feiticeira, há algo muito feroz lá fora.
--Espante-os!
Lembro-me da barreira
Afasta-te maléfica...criatura
Tentam me enganar com seus sorrisos destiladores de malícia
Volto-me, meu interesse é outro
Oh bruxa
Suas rugas diminuiram bastante!
Levanto minha bandeira
Nela esta estampada tua face
Quero lograr-te....
....Consciência.

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